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sábado, 11 de abril de 2015

Conheça o Pau- Brasil, a árvore que deu oriegm ao nome do nosso país...

Definição
Pau-brasil é o nome genérico que se atribui a várias espécies de árvores do gênero Caesalpinia presentes na região da Mata Atlântica brasileira. O nome de nosso país teve origem nesta árvore.

Características 
Uma das características mais importantes do pau-brasil é a madeira pesada com a presença interna de um extrato que gera uma espécie de tinta vermelha. Por ser de alta qualidade, a madeira desta árvore é muito usada na fabricação de instrumentos musicais como, por exemplo, violinos, harpas e violas.

Situação na época do descobrimento do Brasil 
A presença de pau-brasil na Mata Atlântica era muito grande até o século XVI. Porém, com a chegada dos portugueses ao Brasil teve inicio a extração predatória do pau-brasil. Os portugueses extraíam a madeira para vender no mercado europeu. A madeira era transformada em móveis, enquanto o extrato era usado na produção de corante vermelho.

Situação atual 
Atualmente, é baixa a presença de pau-brasil na Mata Atlântica. Inclusive, existe lei federal que considera crime o corte ilegal desta árvore.

Dia do Pau-brasil
No dia 3 de maio comemora-se o Dia Nacional do Pau-brasil.

 
 
 
 
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

OBRAS DO MESTRE JUSTINO - Redenção da Serra - SP

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cientista de Lorena quer usar CO2 para gerar energia limpa

Projeto converte energia solar em elétrica por meio do gás carbônico, que passaria de ‘vilão’ a ‘mocinho’ do meio ambiente - Xandu Alves - São José dos Campos

Cientistas de Lorena querem resgatar o gás carbônico do inferno austral no qual ambientalistas o colocaram. Conhecido pela sigla CO2, o gás é considerado o principal culpado pelo efeito estufa, fenômeno diretamente ligado ao aquecimento global.

Ao invés de aquecer a atmosfera, porém, o gás pode ser convertido em energia elétrica de forma limpa, barata e sustentável.

É o que promete o cientista e empresário Carlos Hidalgo, 58 anos, chileno que adotou o Brasil como segunda pátria e fez de Lorena a base das pesquisas energéticas que desenvolve desde 1992.

Hoje, ele se encontra em São Paulo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para pedir apoio ao projeto. Também pretende conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A próxima etapa será buscar apoio da presidente Dilma Rousseff (PT).

Paradigma. “Nosso projeto é um modelo de geração de eletricidade que converte a energia solar em elétrica através do CO2. É um novo paradigma energético que colocará o Brasil ao lado dos melhores centros de pesquisa do mundo”, disse.

Batizado de Hórus CO2, em homenagem ao deus do sol na mitologia egípcia, o projeto contou com a colaboração dos pesquisadores Carlos Shigue e Carlos Santos, da Escola de Engenharia de Lorena, da USP (Universidade de São Paulo).

Sustentável. Em tese, a ideia é relativamente simples, mas exigiu 20 anos de pesquisas e muitas reviravoltas para criar um sistema capaz de gerar energia elétrica em reatores utilizando CO2 supercrítico (temperatura e pressão acima dos níveis críticos) aquecido por luz solar, amplamente disponível e de baixo custo.

Mas o que fazer nos dias sem sol? A resposta surgiu com a colaboração dos pesquisadores da USP. Os três cientistas concluíram que a usina poderia funcionar sem energia solar por até 15 dias usando o hidrogênio produzido por um sistema paralelo, subproduto na produção energética.

“Descobrimos um sistema de geração de energia autossustentável, produzindo eletricidade a baixo custo”, disse Hidalgo. “O gás carbônico é normalmente visto como um ‘demônio’ responsável pelo aquecimento da Terra. Nós o vemos como um gás amigo.”

Monopólio. No entanto, Hidalgo prevê discussões acaloradas na comunidade científica internacional quando o projeto vier à tona. Iniciada no ano passado, a etapa conceitual das pesquisas só foi concluída no início de maio. “Energia é monopólio. Estaremos enfrentando as termelétricas e hidrelétricas.”

Hidalgo fragmentou e codificou o projeto em 64 partes para evitar espionagem industrial. Segundo ele, o projeto será um passo adiante na produção de energia limpa.
 
 
Usina de teste será instalada em Silveiras ainda este ano
São José dos Campos

Os cientistas responsáveis pelo projeto Hórus CO2 pretendem construir a planta piloto do sistema de geração de energia através de gás carbônico e energia solar em Silveiras, no Vale Histórico.

O investimento previsto é de US$ 104 milhões para uma usina capaz de gerar de 7,5 a 50 megawatts de energia, dependendo da configuração, volume que permite abastecer uma cidade de 50 mil habitantes.

A previsão é que a obra seja iniciada no segundo semestre deste ano, com entrada em operação da usina em 2012. Para tanto, os cientistas estudam propostas de investidores.

Segundo Carlos Hidalgo, um dos criadores do sistema, a vantagem da primeira planta é que ela será responsável por criar outras plantas, a partir de módulos operacionais, produzindo energia em série.

“A planta fabricará outras plantas. Por isso, 60% do investimento inicial será aplicado nessa primeira unidade, que criará um padrão”, afirmou.

Vantagens. Para ele, as vantagens desse sistema são reduzir os custos de construção das plantas e, consequentemente, da produção de energia elétrica, e a preservação do meio ambiente.
 
SAIBA MAIS

Projeto: Energia elétrica
Batizado de Hórus CO2, o projeto de um cientista de Lorena, com apoio de pesquisadores da USP, vai gerar energia elétrica utilizando gás carbônico superaquecido por energia solar

Sustentável e Sem poluição:
Segundo os pesquisadores, o sistema gerará energia através de um processo limpo e sem danos ambientais, além de reutilizar o gás carbônico que vai para a atmosfera

Custos e benefícios: Iluminando cidades
O sistema poderá gerar energia elétrica para uma cidade de 50 mil habitantes usando apenas uma instalação em área de 10 mil metros quadrados, 10 vezes menor do que requer uma termelétrica

Eficiência e transformação: Oxigênio e hidrogênio serão os dois subprodutos do sistema de geração de energia, podendo ser usados para realimentar o próprio sistema ou ainda em outras indústrias